terça-feira, 17 de maio de 2011
Relatório de Educação Física
PRIMEIROS SOCORROS
Entorse:
As entorses são provocadas por uma excessiva distensão dos ligamentos e das restantes estruturas que garantem a estabilidade da articulação, originada por movimentos bruscos, traumatismos, uma má colocação do pé ou um simples tropeçar que force a articulação a um movimento para o qual não está habilitada.
O sintoma inicial da entorse é o aparecimento de dor, que surge imediatamente após o acidente ou movimento brusco responsável pela lesão,
A articulação afectada vai progressivamente ficando inflamada, inchada, enquanto que a pele fica vermelha e quente. É possível que surjam hematomas na zona, provocados por lesões vasculares.
A principal medida terapêutica consiste em manter a articulação afectada em repouso, de preferência absoluto, de modo a favorecer a rápida cicatrização e a recuperação dos tecidos lesionados. A redução da dor e da inflamação passa pela administração de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos comuns.
Embora nos casos ligeiros não seja necessário, nos restantes deve-se proceder à imobilização da articulação com a aplicação de ligaduras, talas ou até mesmo gesso, em caso de entorse do tornozelo, de modo a garantir o repouso permanente da articulação lesionada. A imobilização costuma durar entre uma a duas semanas, por vezes mais do que um mês, de acordo com a colocação do gesso e a gravidade ou localização da entorse.
Fratura Exposta:
Podemos definir uma fratura como sendo a perda, total ou parcial, da continuidade de um osso. A fratura pode ser simples (fechada) ou exposta (aberta).
No caso de fraturas, a vítima geralmente irá queixar-se de dor no local da lesão. O socorrista poderá identificar também, deformidades, edemas, hematomas, exposições ósseas, palidez ou cianose das extremidades e ainda, redução de temperatura no membro fraturado.
A imobilização provisória é o socorro mais indicado no tratamento de fraturas ou suspeitas de fraturas.
Nas fraturas expostas, antes de imobilizar o osso fraturado, o socorrista deverá cobrir o ferimento com uma pano bem limpo ou com gaze estéril. Isto diminuirá a possibilidade de contaminação e controlará as hemorragias que poderão ocorrer na lesão.
Queimadura de 2º grau:
As queimaduras estão entre os mais comuns acidentes domésticos. Caracterizam-se por lesões nos tecidos que envolvem as diversas camadas do corpo como a pele, cabelos, pêlos, o tecido celular subcutâneo, músculos, olhos etc . Geralmente são causadas através do contato direto com objetos quentes como brasa, fogo, chamas, vapores quentes, sólidos superaquecidos ou incandescentes. Podem também ser causadas por substâncias químicas como ácidos, soda cáustica e outros. Emanações radioativas como as radiações infravermelhas e ultravioletas, ou ainda a eletricidade, também são fatores desencadeantes das queimaduras. Assim, as queimaduras podem ter origem térmica, química, radioativa ou elétrica.
Nas queimaduras de 2o grau ocorre um destruição maior da epiderme e derme ,com dor mais intensa e normalmente aparecem bolhas no local ou desprendimento total ou parcial da pele afetada. A recuperação dos tecidos é mais lente e podem deixar cicatrizes e manchas claras ou escuras.após os cuidados iniciais, cobrir as bolhas com gaze e vaselina líquida estéril, mantendo curativos diários até a total cicatrização. Observar sinais de possível infecção local como piora da dor, eritema e edema persistente e presença de secreção amarelada ou pús. Em caso de lesão nos membros mantenha a região queimada mais elevada do que o resto do corpo, para diminuir o inchaço. Deve-se ingerir bastante líquido e, se houver muita dor, um analgésico. Algumas lesões necessitam acompanhamento médico posterior. Queimaduras no rosto, mãos e pés devem ser sempre consideradas sérias e receber imediata atenção médica. Se a queimadura atingir grande área corporal, procure um médico imediatamente.
após os cuidados iniciais, cobrir as bolhas com gaze e vaselina líquida estéril, mantendo curativos diários até a total cicatrização. Observar sinais de possível infecção local como piora da dor, eritema e edema persistente e presença de secreção amarelada ou pús. Em caso de lesão nos membros mantenha a região queimada mais elevada do que o resto do corpo, para diminuir o inchaço. Deve-se ingerir bastante líquido e, se houver muita dor, um analgésico. Algumas lesões necessitam acompanhamento médico posterior. Queimaduras no rosto, mãos e pés devem ser sempre consideradas sérias e receber imediata atenção médica. Se a queimadura atingir grande área corporal, procure um médico imediatamente.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Um Ensaio Sobre A Divulgação Científica Através Da Internet
Devido a velocidade e o baixo custo da internet, o acesso de pessoas e entidades que esbarravam em dificuldades na hora de fazer circular suas idéias, foi viabilizado.
A ciência e a tecnologia têm sido cada vez mais privilegiadas com melhores espaços e tempo maior nos meios de comunicação. O ritmo corrido adotado pela mídia on-line faz com que novos desafios a divulgação científica surjam, uma vez que a qualidade e a precisão jornalística são relegadas a um segundo plano.
O leitor é o maior prejudicado com a falta de informação qualificada, pois informações equivocadas podem trazer conseqüências sérias como a automedicação ou consumo do medicamento inadequado. Haja vista que muitos profissionais procuram atualização através da leitura de mídia impressa, programas de radio e televisão e na internet.
Existem vários endereços na web sobre pseudociências, medicina, remédios ou ensino de ciência por exemplo. Informações postadas nesses sites geralmente não estão de acordo com os ethos do cientista.
Segundo Robert King Merton, o cientista precisa seguir quatro normas básicas para que a sociedade reconheça seu trabalho: (I) o universalismo (trabalhos científicos devem seguir padrões universais de avaliação); (II) o comunismo (o conhecimento proporcionado pelo trabalho científico é um patrimônio comum da humanidade); (III) o desinteresse (o único objetivo a curto prazo do trabalho científico é a ampliação do conhecimento); e (IV) o ceticismo organizado (o cientista deve ser privado de conclusões precipitadas sobre seus trabalhos).
Na internet, quem fiscaliza o que é postado? A internet, devido à inexistência de leis sobre sua utilização, é tida como terra de ninguém. Um exemplo disto é o desrespeito aos direitos autorais.
As empresas ou o nome de civis e governantes podem, ser manchados por uma correntizinha de e-mail, ou até pode mobizilar massas em prol de causas falsas.
O poder de disseminação dos novos veículos on-line pode divulgar, de maneiras completamente diferentes, uma pesquisa ou inovação tecnológica globalmente sem nenhuma responsabilidade. Nem sempre as informações trazidas pelas reportagens abordam avanços nessas áreas, mas sim de denúncias a respeito das instituições de pesquisas, suas financiadoras e pesquisadores.
O jornalista científico tem como matéria-prima a inovação. No entanto, com o aumento de algumas parcerias feitas entre cientistas e empresas privadas a inovação está cada vez mais escassa. Cientistas deixam de conversar com jornalistas com o argumento de que suas pesquisas são segredos industriais.
A mídia é fundamental para o processo de entendimento público sobre ciência, mas grande parte das notícias científicas são fontes de entretenimento, deixando a informação para segundo plano. Muito raramente vemos reportagens à sobre o processo que a pesquisa sofreu ou sobre finais catastróficos.
Muitas reportagens científicas relativas a dietas, cânceres ou genética confundem a mente de várias pessoas. O excesso da propaganda de remédios é um exemplo. Muitas reportagens falam de medicamentos novos - ainda não testados em humanos - como a salvação.
Nem sempre a culpa é exclusivamente do jornalista. Os jornalistas que não procuram saber mais de um lado da historia, são mais manipuláveis, pois o cientista geralmente super valoriza-se, vangloriando seus benefícios e minimizando seus riscos.
Com as parcerias entre as redes de notícia e entidades financeiras, a independência das mídias em geral, encontram se ameaçadas. No caso brasileiro, políticos e instituições religiosas possuem o poder sobre os meios de comunicação. Então, como discutir, por exemplo, os debates entre fé e ciência?
No caso da internet, nem todos os brasileiros têm acesso à rede.
No entanto, por maior que seja a tentativa de Inclusão digital do Brasil, o desafio é disseminar a melhor maneira de utilizar esse novo veículo de maneira que seja usada como fonte barata e rápida de pesquisas de informações, visando o aumento significativo de conhecimento crítico.
Para compreender ciência e tecnologia, os leitores precisam conhecer os contextos sociais, políticos e econômicos das aplicações científicas, a natureza da evidência nas entre linhas das decisões, e os limites da capacidade da ciência nas aplicações humanas.
A ciência e a tecnologia têm sido cada vez mais privilegiadas com melhores espaços e tempo maior nos meios de comunicação. O ritmo corrido adotado pela mídia on-line faz com que novos desafios a divulgação científica surjam, uma vez que a qualidade e a precisão jornalística são relegadas a um segundo plano.
O leitor é o maior prejudicado com a falta de informação qualificada, pois informações equivocadas podem trazer conseqüências sérias como a automedicação ou consumo do medicamento inadequado. Haja vista que muitos profissionais procuram atualização através da leitura de mídia impressa, programas de radio e televisão e na internet.
Existem vários endereços na web sobre pseudociências, medicina, remédios ou ensino de ciência por exemplo. Informações postadas nesses sites geralmente não estão de acordo com os ethos do cientista.
Segundo Robert King Merton, o cientista precisa seguir quatro normas básicas para que a sociedade reconheça seu trabalho: (I) o universalismo (trabalhos científicos devem seguir padrões universais de avaliação); (II) o comunismo (o conhecimento proporcionado pelo trabalho científico é um patrimônio comum da humanidade); (III) o desinteresse (o único objetivo a curto prazo do trabalho científico é a ampliação do conhecimento); e (IV) o ceticismo organizado (o cientista deve ser privado de conclusões precipitadas sobre seus trabalhos).
Na internet, quem fiscaliza o que é postado? A internet, devido à inexistência de leis sobre sua utilização, é tida como terra de ninguém. Um exemplo disto é o desrespeito aos direitos autorais.
As empresas ou o nome de civis e governantes podem, ser manchados por uma correntizinha de e-mail, ou até pode mobizilar massas em prol de causas falsas.
O poder de disseminação dos novos veículos on-line pode divulgar, de maneiras completamente diferentes, uma pesquisa ou inovação tecnológica globalmente sem nenhuma responsabilidade. Nem sempre as informações trazidas pelas reportagens abordam avanços nessas áreas, mas sim de denúncias a respeito das instituições de pesquisas, suas financiadoras e pesquisadores.
O jornalista científico tem como matéria-prima a inovação. No entanto, com o aumento de algumas parcerias feitas entre cientistas e empresas privadas a inovação está cada vez mais escassa. Cientistas deixam de conversar com jornalistas com o argumento de que suas pesquisas são segredos industriais.
A mídia é fundamental para o processo de entendimento público sobre ciência, mas grande parte das notícias científicas são fontes de entretenimento, deixando a informação para segundo plano. Muito raramente vemos reportagens à sobre o processo que a pesquisa sofreu ou sobre finais catastróficos.
Muitas reportagens científicas relativas a dietas, cânceres ou genética confundem a mente de várias pessoas. O excesso da propaganda de remédios é um exemplo. Muitas reportagens falam de medicamentos novos - ainda não testados em humanos - como a salvação.
Nem sempre a culpa é exclusivamente do jornalista. Os jornalistas que não procuram saber mais de um lado da historia, são mais manipuláveis, pois o cientista geralmente super valoriza-se, vangloriando seus benefícios e minimizando seus riscos.
Com as parcerias entre as redes de notícia e entidades financeiras, a independência das mídias em geral, encontram se ameaçadas. No caso brasileiro, políticos e instituições religiosas possuem o poder sobre os meios de comunicação. Então, como discutir, por exemplo, os debates entre fé e ciência?
No caso da internet, nem todos os brasileiros têm acesso à rede.
No entanto, por maior que seja a tentativa de Inclusão digital do Brasil, o desafio é disseminar a melhor maneira de utilizar esse novo veículo de maneira que seja usada como fonte barata e rápida de pesquisas de informações, visando o aumento significativo de conhecimento crítico.
Para compreender ciência e tecnologia, os leitores precisam conhecer os contextos sociais, políticos e econômicos das aplicações científicas, a natureza da evidência nas entre linhas das decisões, e os limites da capacidade da ciência nas aplicações humanas.
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